Secretaria da Educação deve apurar denúncias contra Vice-diretora da EMEI Branca de Neve

A vice-diretora da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Branca de Neve em Gramado está sendo denunciada por perseguição e assédio moral, além de discriminação à funcionários da creche segundo relatado pelo jornalista Caíque Marquez. Pais de alunos também denunciaram que a vice-diretora os recepcionou mal e ameaçou chamar o Conselho Tutelar, porque um pai atrasou cinco minutos, após o horário, para buscar seu filho. A cozinheira Maria Passos afirmou que desde o primeiro dia que a Vice-Diretora assumiu à escola, tem sofrido perseguições e assédio moral. “No primeiro dia de aula, ela já chegou gritando no corredor comigo, na frente de professores, porque fui avisá-los que as crianças já podiam se dirigir ao refeitório, que a merenda já estava servida. Ela disse que com os professores era ela que falava e que meu lugar era na cozinha”, relatou Maria.

A funcionária disse que hoje, dia 19, atendeu uma ligação, às 16h55, quando faltava cinco minutos para terminar seu horário de trabalho. “Nesse momento, eu já tinha terminado tudo e só estava esperando dar o horário para bater o ponto e sair. Atendi a ligação do meu filho, que recentemente se acidentou, e combinei que às 17h eu sairia do trabalho e iríamos ao médico para ele ver o curativo. A vice-diretora novamente gritou comigo falando que eu não podia atender a ligação. Eu argumentei que já tinha terminado o serviço e que estava faltando cinco minutos para terminar meu horário. E que atendi porque era urgente, pois precisava falar com meu filho sobre saúde. Ela não quis saber e disse que não era para eu sair, pois ela ia fazer uma ata para eu assinar, por estar usando o telefone. Me recusei a assinar e não esperei, pois tinha hora no médico”, disse Maria.

Segundo relatos pelo jornalista Caíque Marquez, a cozinheira já relatou o fato à coordenadora da Educação Infantil e à secretária de Educação, Maria Gorete. “Irei agora entrar com um processo contra a Vice-Diretora por assédio moral. Já procurei advogado e já fui orientada pelo sindicato”, pontuou Maria Passos, acrescentando que outros funcionários da escola também se sentem discriminados pela vice-diretora.

A Secretaria de Educação deve apurar as denúncias.